sexta-feira, 4 de junho de 2010

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Saudades

Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

1 comentários:

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Patrícia disse...

Adoro , só ela consegue me entender e dizer em palavras aquilo que só sei senti

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"Não vou mudar de figura.Atura quem quer se amolar,quem fala a verdade não jura,nem tem medo de errar.Eu digo que em mim ninguém monta.Sou faca de ponta,querendo espetar.Estou sempre comigo e não abro,pode acreditar."

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